Spurgeon e os Charutos

Eu Voluntariamente os Amarei por Charles Haddon Spurgeon “ Eu voluntariamente os amarei ” (Oséias 14:4, RC) Esta frase é a...

quarta-feira, 24 de abril de 2013


O FALSO PROFETA

Karl Barth *

O falso profeta é o pastor que agrada todo mundo. Seu dever é dar testemunho de Deus, mas ele não o vê e nem o prefere, porque vê muitas outras coisas. Segue seus pensamentos humanos, conserva-se interiormente calmo e seguro, evita habilmente tudo quanto o incomoda. Não espera senão poucas coisas ou mesmo nada da parte de Deus.

Pode calar-se, mesmo quando vê homens atravancando seus caminhos com pensamentos, opiniões, cálculos e sonhos falsos, por quererem viver sem Deus.
Retira-se sempre quando devia avançar. Compraz-se em ser chamado pregador do Evangelho, condutor espiritual e servidor de Deus, mas só serve aos homens.

Sonha, às vezes, que fala em nome de Deus, mas não fala a não ser em nome da igreja, da opinião pública, das pessoas respeitáveis e da sua “pequena” pessoa.

Ele sabe que, desde agora e para sempre, os caminhos que não começam em Deus não são caminhos verdadeiros, mas não quer se incomodar nem incomodar os outros; por isso é que pensa e diz: “Continuemos prudentemente e sempre alegres em nosso caminho atual; as coisas se arranjarão”. Ele sabe que Deus quer tirar os homens da impiedade e que a luta espiritual deve ser travada. No entanto, prega a “paz”, a paz entre Deus e o mundo perdido que está em nós e fora de nós. Como se tal paz existisse!

Sabe que seu dever consiste em proclamar que Deus quis uma nova vontade, uma nova vida, porém deixa reinar o espírito do medo, do engano, de Mamom, da violência – a muralha construída pelo povo (Ez 13.10), o muro oscilante e manchado da religião para o contentamento de todo mundo. Eis aí o falso profeta!

*Karl Barth foi um dos maiores teólogos do século XX. Nasceu na cidade de Basileia, na Suíça, em 10 de Maio de 1886, e morreu em 10 de Dezembro de 1968. Este artigo, originalmente destinado a pastores, pode também ser aplicado aos cristãos em geral. 

quinta-feira, 18 de abril de 2013



Mordomia Cristão


Mordomia é quando você se torna responsável por administrar algo que foi posto sob sua responsabilidade, vemos muito em filmes onde o mordomo é designado a tomar conta das tarefas de uma casa e o patrão não se preocupa com nada, os detalhes da casa ficam a cargo do mordomo e é tarefa dele se ocupar com as compras da casa, com pagamento dos funcionários, com as refeições dos patrões e que estejam postos na mesa quando for a hora certa.
Quando eu era criança meu pai pediu, não sei por que, para digitar algumas paginas de um livro chamado “Mordomia Cristão” lembro que na época me chamou bastante atenção o titulo do livro e antes de começar a digitar perguntei ao meu pai sobre o livro, ele falou que o livro falava sobre a responsabilidade do discípulo de Cristo em administrar as coisas que Deus nos dá e o livro tratava sobre família, dinheiro e a criação.
Na questão da família ele tratava sobre os cuidados do marido em relação a esposa e vice-versa também os cuidados dos pais com a educação religiosa e social dos filhos e como uma família cristã deveria se comportava diante da sociedade.
A questão de dinheiro falava da responsabilidade do uso consciente dos recursos que Deus nos confia, uso na compra de bens matérias não para mostrar as outras pessoas e esbanjar, mas para necessidades que acontecem, ajuda aos pobres e no uso para o crescimento de obras que verdadeiramente proclamem o evangelho de Cristo.
E o ultimo ponto era sobre a mordomia em relação a criação e todos os aspectos dela flora e fauna. São muitas as passagens bíblicas que visam inculcar nas pessoas uma postura de respeito e admiração pelos sublimes encantos do mundo natural (Jó 40:15-19; Sl 65:9-13; 147:7-9,15-18; 148:1-10; Ct 2:11-13; At 14:17) e depois de tanto tempo que o li, esse ponto a mais de 15 anos atrás, tive uma aula no seminário a respeito disso e depois de mais alguns anos fiquei surpreendido lendo o um capitulo do livro que estamos estudando no Grupo familiar da UPA “o discípulo radical” que fala sobre o cuidado que discípulo deve ter com a criação e durante o debate dentro do grupo percebemos que não é um tema muito falado nas igrejas, todavia este comportamento tem mudado e tem que mudar, nosso comportamento com a natureza tem que ser algo pratico, temos que sair da teoria e praticar o correto,vamos reciclar, não jogar lixo no chão, não desperdiçar água. Cuidar de todas as coisas que Deus nos deu não é uma opção é uma obrigação.

"Deus criou o mundo e viu que tudo era tudo muito bom: fez a terra verde e fértil, os pássaros voando no céu e os peixes nadando nas águas; fez os animais povoarem a terra, as estações se alternarem, o sol brilhar e aquecer a terra; fez a lua se mover no firmamento, a chuva regar o solo, as plantações crescerem, as plantas florescerem e darem frutos e sementes. Toda a criação funciona como um todo harmônico e o planeta contém tudo aquilo de que precisamos. Deus criou os seres humanos e os instruiu a cuidar da terra e de todos os seres vivos. Somos responsáveis diante de Deus pela administração do nosso planeta, cuidando dele para que as pessoas possam viver com qualidade. Toda a vez que usamos os recursos naturais, temos a responsabilidade de manter o equilíbrio que Deus criou nos ecossistemas da terra. Precisamos ter consciência de que somos responsáveis pelo modo como vivemos, pois Ele espera que sejamos bons mordomos da Sua criação." (John Stott)